tag:blogger.com,1999:blog-343350962024-03-21T07:57:57.792-07:00antinomia...usado como sinônimo de paradoxo ou como uma classe especial de paradoxos: os resultantes de uma contradição entre duas proposições, em que cada uma delas é racionalmente defensável.
Impulsionados pelas múltiplas contradições que julgamos racionais, sendo sempre mais ou menos passionais, somos nós ANTINOMIA.Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-5870634520475689972010-06-01T15:08:00.000-07:002010-06-02T05:51:12.423-07:00O que realmente é o Brasil?Os que melhor me conhecem, sabem que faço minhas as palavras deste texto. Desde sempre...<br />E a coisa não se restringe ao design... A academia e o mercado, de uma maneira geral, têm este viés em terras tupiniquins.<br /><br /><a href="http://mileto.posterous.com/o-que-realmente-e-o-brasil">O que realmente é o Brasil?</a><br />http://mileto.posterous.com/o-que-realmente-e-o-brasilGui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-82729672575843189012010-05-27T08:10:00.001-07:002010-05-27T08:15:24.238-07:00Relembrando os idos de 1999 - IFGWVídeo muito bom do Nuno Rocha.<br /><div class="portrait"><br /></div> <div style="font-weight: bold;" class="title">3x3 short-film</div><a href="http://vimeo.com/6761817">http://vimeo.com/6761817</a><br /><br /><span style="font-size:78%;">* IFGW - Instituto de Física Gleb Watagin, Unicamp</span>Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-92123741085969707572010-05-26T08:17:00.000-07:002010-05-26T13:12:58.659-07:00O vendedor de palavrasUm texto MUITO bom, guardado há tempos nos meus arquivos.<br /><br /><!--StartFragment--><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:180%;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span><span style="font-family:Lucida Grande;"><span style="font-size:11pt;"><span style="font-size:180%;"><span style="font-weight: bold;">O vendedor de palavras</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><br />Fábio Reynol<br /><br />Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, ele viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs.<br /><br />Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico — apenas R$ 0,50!".<br /><br />Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse.<br /><br />— O que o senhor está vendendo?<br /><br />— Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinqüenta centavos como diz a placa.<br /><br />— O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.<br /><br />— O senhor sabe o significado de histriônico?<br /><br />— Não.<br /><br />— Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.<br /><br />— Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.<br /><br />— O senhor tem dicionário em casa?<br /><br />— Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.<br /><br />— O senhor estava indo à biblioteca?<br /><br />— Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.<br /><br />— Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real!<br /><br />— Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?<br /><br />— Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.<br /><br />— O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?<br /><br />— O senhor conhece Nélida Piñon?<br /><br />— Não.<br /><br />— É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.<br /><br />— E por que o senhor não vende livros?<br /><br />— Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.<br /><br />— E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.<br /><br />— A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou<br />minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.<br /><br />— O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...<br /><br />— Jactância.<br /><br />— Pegar um livro velho...<br /><br />— Alfarrábio.<br /><br />— O senhor me interrompe!<br /><br />— Profaço.<br /><br />— Está me enrolando, não é?<br /><br />— Tergiversando.<br /><br />— Quanta lenga-lenga...<br /><br />— Ambages.<br /><br />— Ambages?<br /><br />— Pode ser também evasivas.<br /><br />— Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!<br /><br />— Pusilânime.<br /><br />— O senhor é engraçadinho, não?<br /><br />— Finalmente chegamos: histriônico!<br /><br />— Adeus.<br /><br />— Ei! Vai embora sem pagar?<br /><br />— Tome seus cinqüenta centavos.<br /><br />— São três reais e cinqüenta.<br /><br />— Como é?<br /><br />— Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.<br /><br />— Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?<br /><br />— É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?<br /><br />— Tem troco para cinco? </span></span></span></span> <!--EndFragment-->Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-40699381024849924242010-05-20T05:51:00.000-07:002010-05-20T05:59:24.538-07:00De repente, São Paulo."De repente, Califórnia", do Lulu, não me saia da cabeça ontem.<br />Difícil entender porque! São Paulo não guarda lá muitas semelhanças com a Califórnia...<br />Dando uma olhada mais de perto na letra, acho que entendi:<br /><p>"A vida passa lentamente<br /> E a gente vai tão de repente<br /> Tão de repente que não sente<br /> Saudades do que já passou...</p> <p>Eu dou a volta, pulo o muro<br /> Mergulho no escuro<br /> Sarto de banda<br /> Na minha vida ninguém manda não<br /> Eu vou além desse sonho"</p><p>É isso.<br /></p>Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-81483318178384910642010-05-16T08:28:00.000-07:002010-05-16T08:33:30.185-07:00Porque eu perdi a virada<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX8D6xHD6eoABgOpdNPoc4UjZziaXHKGOCVXVXRMSHQOkD0LUFx7mL2HAH-bTfPnsP_-ijlHTURkMhOKplc9oMB6RDAvv55jfDGQ-WHeZcQTNm2mVjLdLxci4wsTy6__IkrgCU/s1600/DSC01576.JPG"><img style="display: block; margin: 10px auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX8D6xHD6eoABgOpdNPoc4UjZziaXHKGOCVXVXRMSHQOkD0LUFx7mL2HAH-bTfPnsP_-ijlHTURkMhOKplc9oMB6RDAvv55jfDGQ-WHeZcQTNm2mVjLdLxci4wsTy6__IkrgCU/s400/DSC01576.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5471890753312821330" border="0" /></a><br />Foi uma guerra entre mim e os aliados. Da esquerda pra direita: EUA, Alemanhã, Irlanda, Itália e Holanda.<br />Fodeu...Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-25956420141842208422010-05-14T07:46:00.000-07:002010-05-14T08:13:04.514-07:00Um mês de SuperHoje é dia de festa!<br />Niver do Beato, também conhecido como Papai, um dos proprietários da <a href="http://superproducoes.com.br/">Super</a>, e do Du Magalhães, Diretor de Criação.<br />Além disso, estamos, eu e a Noya (Aline Noya, redatora), completando um mês de <a href="http://superproducoes.com.br/">Super</a>.<br />Motivo para acreditar que as coisas estão andando pelo menos mais ou menos bem profissionalmente.<br />Pessoalmente, há uma enorme satisfação por parecer, enfim, ter achado meu rumo.<br />E sobre um mês em SP...<br />Ontem estive em Campinas e voltei com a sensação de que fui à toa. Mas não.<br />Além de ter confirmado a hipótese de que estou pagando por um diploma, também confirmei que não pertenço mais àquele lugar.<br />Algumas pessoas lá me fazem falta, mas seria bom que elas viesse pra cá. Ao menos de vez em quando.<br />Nunca diga nunca, né? Então, sem radicalismos, há uma grande possibilidade de eu não voltar mais pra lá, salvo nas necessárias visitas ao colinho da mamãe.<br />Já estou até esquecendo nomes de ruas...Tem muita rua e muitos caminhos pra guardar aqui, inclusive o do lugar onde compro Kit Kat.Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-62285230130835178492010-05-13T10:42:00.000-07:002010-05-13T11:17:23.779-07:00Tubaínas e walking bassNo comecinho da Hadock Lobo, número 70 e alguma coisa, até meio que escondido, está o Tubaína. Grandes recomendações da Ma Botter e da Lu Mônaco.<br />Fomos eu e o Amarula (aka Rafael Amaral) e sua digníssima Annelize (nome polonês, vale comentar) experimentar o famigerado chopp Colorado.<br />Para cumprir a promessa de 2 semanas atrás, de nos encontrarmos depois de quase 1 ano, invoquei a presença de meu brother Diogo Akio.<br />Ainda tenho muito, mas muito mesmo aonde ir e muita, mas muita coisa mesmo para descobrir por aqui, mas o Tubaína já é um dos meus lugares preferidos na terra da garoa.<br />O lanche de pernil é animal (meu amigo Zé Roberto Martins iria adorar) e não é sempre que se vê um cara cantar ao mesmo tempo que manda um walking bass no violão (e fazer isso bem).<br />Uma enorme variedade de tubaínas no cardápio. Refrigerantes de todo o Brasil, inclusive o Guaraná Jesus (MA) e um refri de Cola uruguaio.<br />Isso tudo num ambiente muito interessante, com uma decoração que vale a pena conferir.<br />Destaque para o desenho do Gênius da Estrela no lustre.<br />Recheando isso tudo estava o papo de alto nível com grandes amigos e a surpresa de encontrar a Tati, que por vezes sofreu comigo nas mãos do mesmo carrasco do terceiro setor.<br />Só faltou mesmo meu amigo Marlboro e sua esposa que eu não lembro o nome (hahaha) para matarmos saudades de Catanduva tomando um Cotuba, tubaína de São José do Rio Preto.<br />Já diria o Samê, me sacaneando: "Sampa é foda". Estou descobrindo que é foda mesmo!Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-48562415587213820062010-05-10T10:00:00.000-07:002010-05-11T05:18:30.745-07:00O rodeio não rodou!Devia ter rodado.<br />Pessoalmente, acho rodeio por si só uma estupidez. Em se tratando do de Jaguariúna, tenho problemas pessoais mesmo.<br />Primeiro porque eu detesto, e isso já seria motivo suficiente. Mas também porque conheço de perto pilantras de marca maior que lucram muito com esta festa e, motivo óbvio, o acontecido na edição anterior.<br />Gosto muito de repetir isso, às vezes à exaustão, mesmo com as controvésias acerca da autoria, mas certo estava Charles Degaule: "o Brasil não é um país sério".<br />Informações exclusivas, das internas, que não posso divulgar por conta da confidencialidade de alguns pontos, me deixam um pouco mais tranquilo com relação à parcela de culpa do nosso judiciário. Mas há rabos presos demais e a história, pra mim, tá muito mal contada.<br />A estupidez mór é o fato (bizarro) de a festa constar do calendário cultural oficial do estado. Isso enquanto a "galera da facul", outrora a potencial elite intelectual brasileira, não sabe quem são Adoniran Barbosa, Cartola ou Ná Ozzetti.<br />Bom... Meu visto foi aprovado. Já é um começo.Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-72523603045620503122010-05-04T19:18:00.000-07:002010-05-05T06:32:19.494-07:00A liga... sem liga.Não tinha mesmo grande expectativa com relação ao programa "A Liga" da Band.<br />Já suspeitava que seria dado um tom "Proteste Já", do CQC, mas não imaginava que seria esse exagero.<br />Acho ridícula e absolutamente ineficaz a tentativa de pseudo-jornalistas se passarem por heróis da sociedade.<br />Uma coisa seria mostrar a realidade dos moradores de rua. Essa é cruel e é realmente imperativo que seja feito algo.<br />Outra coisa bem diferente é a tentativa de, através de ironias mal colocadas, sugerir que cidadãos comuns têm obrigação de ajudar dando dinheiro, comida ou abrigo.<br />Forçação de barra.<br />Um momento específico do programa resume minha impressão. Quando os meninos de rua do RJ entraram em um restaurante para pedir comida e, como era de se imaginar, não conseguiram, a "reporter" olhou pra câmera e disse em tom de irônico: "Mais um RESTAURANTE NEGANDO comida".<br />Um programa que se diz jornalístico ou algo próximo disso não pode mostrar a realidade com um ponto de vista tão ingênuo e superficial assim.<br />Que fique claro que eu não sou contra ajudar e, na medida do possível, não tenho preconceito contra pessoas que moram na rua.<br />Mas sejamos francos. Nós temos medo de ser assaltados e não entramos num estabelecimento se tem um mendigo dentro e, se possível, mudamos de calçada pra não passar nem perto dessas pessoas. Fazemos todo o possível pra evitar mendigos e pedintes e fechamos a janela do carro no semáforo.<br />Sendo ainda mais franco: O problema não é nosso!<br />Cuidar dessas pessoas é um problema do poder público. É assim o nosso sistema capitalista democrático.<br />Ok. O sistema não funciona... Mas isso é só mais uma prova de que o o buraco é mais embaixo. A discussão é séria e deve ser travada com seriedade. Não é um comediante aspirante a jornalista vestido de morador de rua que vai dar as bases para tal debate.<br />O programa não citou em momento algum questões relacionadas ao governo, os programas de inclusão social e suas falhas!<br />Louvadas sejam as instituições que, com seriedade, tentam cobrir lacunas deixadas pelo poder público.<br />Infelizmente eu também posso citar algumas dessas instituições (por conhecer uma bem de perto) que se aproveitam dos mecanismos legais pra enriquecer uma meia dúzia de pilantras.<br />Enfim. Como já disse, não dá pra tratar o assunto superficialmente e a superfície é o mais profundo que um post num blog despretencioso é capaz de tocar.<br />Aceito convites para uma breja num buteco se alguém quiser discutir o assunto.<br /><br />Detalhes técnicos sobre o programa:<br />Edição ruim, sonorização lastimável, texto péssimo. Parece que foi feito na correria.<br />Não é só na política que estamos bem atrás dos ditos "países desenvolvidos".Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-68657877504582669932010-05-04T08:17:00.000-07:002010-05-04T08:33:24.428-07:00The island hasn't finished with me...Parece que eu consegui sair da ilha, mas "the island hasn't finished with me".<br />Ô, enrosco!<br />É difícil a gente se livrar de certas coisas.<br />Mas quando há necessidade, o lance é "manter a mente esperta, a espinha ereta e o coração tranquilo". Bola pra frente.<br />"<a href="http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/94900/">Descendo a Serra</a>" é uma música dos Engenheiros do Hawaii que fala algo que acho que explica esse sentimento.<br />Quando não há nada mais para se dizer você sabe que não vai voltar. E aí fica mais difícil partir. E dá essa sensação de que você ainda não resolveu tudo o que tinha que resolver.<br />Que nada. É apego mesmo. O ser humano tem disso.<br />Eu não tenho nada mais pra dizer.<br /><br />"É sempre a mesma história<br />É tão difícil partir<br /> É sempre a mesma história<br />É impossível ficar<br /> É sempre mais difícil dizer adeus<br /> Quando não há nada mais pra se dizer<br /><br />É muito mais difícil dizer adeus<br /> Quando não há nada mais pra se dizer"Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-25979026253047843732010-05-02T18:01:00.000-07:002010-05-02T20:20:56.963-07:00Chavão, eu sei...Cheguei a São Paulo há pouco, depois de mais um fim de semana em Campinas.<br />Já já vou jogar uma sinuquinha e, enquanto espero, tava fazendo um som no Di Giorgio que aconteceu de estar encostado aqui na casa do Amaral.<br />Lembrei de "Sampa" (Caetano e Gil) e toquei. Merece um post tipo "diário", né?<br />Engraçado... Rolou uma relação com a música (com essa, em especial) que nunca tinha rolado comigo. Acho que é tipo ouvir "New York, New York" em Nova Yorque. Agora preciso passar na Ipiranga com a São João.<br />Descobri hoje também que é lá o bar da Brahma. Gostaria muitíssimo de ir na companhia de meus grandes amigos Marlboro e Zé Roberto. Vou fazer o convite.<br />Ainda não tive a oportunidade de fazer nada muito significativo além do trabalho por aqui, mas tem muito que me aguarda. Só essa semana: <a href="http://noelopoetadavila.blogspot.com/">Noel Rosa, o poeta da vila e seus amores</a>; Alice, de Tim Burton, no Imax do shopping Bourbon; e uma breja em algum boteco bacana com o Akio.<br />Depois conto as experiências.Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-28965451505895466302010-04-30T06:47:00.000-07:002010-04-30T06:49:13.036-07:00Pra completar a info...Deu no <a href="http://ccsp.com.br/ultimas/noticia.php?id=45534">CCSP</a>.<br />A ação do tapume é pro lançamento das unidades Marisa Lingerie!<br />Ponto pra Fischer+Fala!Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-84468481357373641872010-04-29T12:12:00.000-07:002010-04-29T13:23:08.450-07:00Estações do ano, garoa, CO2 e otras cossitas...Resfriado, tosse e congestão nasal.<br />Ainda não sei o porquê disso. Não deve ter sido só porque o Amaral ligou o ventilador uma noite dessas. Enfim...<br />Tem coisas que só acontecem por aqui.<br />Por exemplo, as 4 estações do ano no mesmo dia, inversão térmica... Deve ser por isso que eu tô assim...<br />É bem verdade que algumas coisas já não são exclusividade daqui. Campinas, a capital do interior, já tem seu trânsito infernal e o ar já não é mais aquelas coisas.<br />Talvez eu deva dizer então que tem coisas que só acontecem por aqui e o que não fica por aqui aconteceu aqui primeiro.<br />Fiz essa ressalva porque não quero parecer deslumbrado com esse outro mundo e também porque já não sei dizer o que tem acontecido ou não no interior. Mas eu cansei de ver pelo Blue Bus ou pelo Brain Storm 9 ações muito bacanas contecendo na capital e ficar me perguntando "quando mereceremos isso?"<br />Descendo a Augusta, dia desses, vi uma Marisa (loja) em reforma. No tapume da obra tinha um furinho e, ao lado, o texto "Espie aqui e descubra o que a Marisa está preparando para você!".<br />Imaginei mesmo que não fosse uma visão assustadora dos cofrinhos dos operários ou de suas marmitas requentadas. O Blue Bus desvendou o "mistério" hoje. <a href="http://vimeo.com/11304460">Clique aqui!</a><br />E a campanha não é só isso. Nas lojas que não estão em reforma, estão sendo realizadas "vitrines vivas" com modelos usando lingeries. Essa eu vi na rua João Cachoeira.<br />Achei demais a ação!<br />Tomara que outras praças tenham a oportunidade de ver isso de perto, incluindo meu desafeto...<br />No caso da obra, caso não tenham percebido, é um LCD que está atrás do tapume passando um video em loop.<br />Vai pro cast de referências!Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-79565893941560286752010-04-26T10:41:00.000-07:002010-04-26T12:21:16.220-07:00Denzel Washington e as presepadas papais<span style="font-style: italic;">"IT'S NOT A FUCKING BOOK. It's a weapon. A weapon aimed right at the hearts and minds of the weak and the desperate. It will give us control of them. If we want to rule more than one small fucking town, we have to have it. People will come from all over and do exactly what I tell them to do, it's the words from the book. It's happened before and it will happen again. All we need is that book."</span><br /><span style="font-style: italic;">Carnegie (Gary Oldman), "The Book of Eli"</span><br /><br />"O Livro de Eli" conta a saga pós-apocaliptica de Eli, uma espécie de 'escolhido' para levar um livro até um determinado lugar (foi a sinopse mais vagabunda que eu li. Vá assistir o filme).<br />Não é segredo nem spoiler que este livro é a bíblia.<br />Eu gostei do filme. Adoro filmes que prevêem um futuro sombrio-pessimista. Mad Max é um bom exemplo.<br />Quanto mais eu vivo, mais conheço as pessoas e mais acho possível um futuro assim.<br /><br />Voltando à bíblia, assunto oportuno diante das últimas denúncias.<br />A igreja já não é mais a mesma. Aliás, a igreja, eu falo da instituição, sempre foi a mesma. Sempre foi essa que tem aparecido nos noticiários ultimamente. Pedófila, ladra, tendenciosa, hipócrita e mercenária.<br />Tenho minhas ressalvas com relação à bíblia, mas elas não eliminam seu valor. É conhecimento e é sabedoria.<br />E como qualquer conhecimento e sabedoria é arma. E armas podem ser salvação ou destruição.<br />Acho que começa, enfim, a ficar evidente por que uso a essa igreja optou.Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-5211339341523545072010-04-22T18:59:00.000-07:002010-04-23T09:59:12.719-07:00Eleições 2010 (Parte I, provavelmente)Já faz um tempo que eu decidi que não vou votar esse ano.<br />Posso até ir até lá pra evitar problemas legais e pra não ter que pagar multa, mas vou anular! O motivo é bem simples: eu não acredito mais nessa palhaçada toda.<br />Acho que a gota d'água foi o caso Sarney, ano passado.<br />Mas como um bom profissional da comunicação e pra me manter bem informado como sempre gostei de ser, vou acompanhar a campanha eleitoral.<br />Esse ano com uma motivação a mais. Acho que vou dar muita risada! Serão só mais algumas pérolas do país da piada pronta.<br />Olha <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-defende-mais-agressividade-para-comercio-exterior-brasileiro,541708,0.htm">isso</a>, <a href="http://twitpic.com/1gmdc8">isso</a> e <a href="http://meiguiceserra.tumblr.com/">isso</a> e<a href="http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-defende-mais-agressividade-para-comercio-exterior-brasileiro,541708,0.htm"></a> e vê se eu não tenho razão.Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-38014415476675926402010-04-22T13:27:00.000-07:002010-04-22T14:02:02.190-07:00E agora eu me pergunto "e daí?"Almoço filosófico hoje.<br />Eu, Rafa Amaral e Aline Noya, planner e redatora da Super, respectivamente.<br />Tudo começou com divagações motivadas por "Quando Nietzsche Chorou", livro e filme altamente recomendados.<br />Eu tava sentindo falta de conversas que invadissem terrenos filosofais tão profundos, há tempos não enfrentava nada parecido.<br />E ainda por cima, a carapuça serviu (vide post anterior).<br />Tô ferrado! Agora que a cabeça não para mesmo.<br />E como um dos motivos deste blog é provocar, vamos lá!<br />Responda a pergunta: qual seu objetivo de vida?<br />Regra: não vale vida profissional!<br />Eu sei que eu te peguei.<br />Mais uma: qual a melhor decisão que você tomou nos últimos dias?<br />Mesma regra...<br />Fudeu, né?<br />Um dos inúmeros resultados dessa conversa, mesmo que alguns possam julgar leviano ir de Nietzsche<span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"> </span></span>a Raul, é que não me sai da cabeça:<br />"Porque foi tão fácil conseguir<br />E agora eu me pergunto "e daí?"<br />Eu tenho uma porção<br />De coisas grandes prá conquistar<br />E eu não posso ficar aí parado."<br /><br />Nota para a minha 'fase São Paulo': "Cuidado com o Ouro de Tolo"Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-89143132255659149002010-04-21T10:25:00.000-07:002010-04-21T10:56:12.668-07:00São PauloAntes que complete 2 anos sem posts, cá estou novamente.<br />Muita coisa aconteceu desde o último texto. Se rolar e se for muito necessário, eu comento... Não agora.<br />A intenção da reativação deste blog é falar sobre minhas antinomias de agora em diante.<br />Este "agora" é especialmente marcante. Completo hoje, dia 21 de abril, uma semana de <a href="http://www.superproducoes.com.br">Super Produções, </a>uma das maiores agências BTL de São Paulo. É feriado e eu estou trabalhando. Real world...<br />Ter vindo pra cá foi um passo importante e ousado que já se fazia mais do que necessário. "Rosebud!" (não me pergunte, assista Cidadão Kane).<br />Saí da cidade mais provinciana do mundo e vim parar no meio dessa coleção de antinomias que eu curto pacas. Coisa de maluco, alguns dizem. E eu digo <a href="http://www.youtube.com/watch?v=18CupCSCfAY">clique aqui!</a><br />As consequências dessa mudança são e serão inúmeras, tenho certeza. Profissionais, emocionais, sociais...<br />É sobre os desdobramentos dessa mudança paradoxalmente tardia e inesperada que vou escrever.<br />Não se assustem, meus conterrâneos, se se depararem com aquela fatídica atitude bíblica de "tirar a poeira das sandálias". As poucas pessoas importantes que me restam em Campinas sei que me receberão muito bem sempre que eu voltar e que virão me visitar sempre que possível!<br />O que eu preciso agora é entender em que ponto me encaixo aqui. Fica tudo meio confuso quando se está no avesso do avesso do avesso do avesso.<br />Para o alto e avante!Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-23935367693704002622008-08-20T08:12:00.000-07:002008-08-20T08:21:15.851-07:00Tempo, tempo...Caetano Veloso escreveu a Oração ao Tempo.<br />E deve mesmo ter algo nisso digno de oração.<br />Digo “nisso” porque... o que é o tempo?<br />Acho que percebi pela primeira vez a dificuldade de se definir o tempo dando aula de música. É preciso que se entenda o tempo pra entender com toda clareza o que é ritmo, pulsação, unidade de tempo e em seguida todas as definições relativas ao tempo úteis à música.<br />O que demorou pra eu sacar é que a compreensão do tempo está além da nossa compreensão.<br />Paradoxal? Não.<br />Não somos capazes de medir o tempo diretamente. Não temos um sentido especializado nisso nem tampouco qualquer um dos cinco é capaz de senti-lo.<br />O que temos é uma percepção intuitiva da sua existência. E, claro, algumas demonstrações óbvias de sua passagem.<br />E aí a história nos conta as maneiras mais malucas que o homem encontrou de medir essa passagem.<br />O que provavelmente começou com a mera percepção do ciclo dia / noite ou das estações do ano (que já nem fazem muito mais sentido por causa da ação do próprio homem na natureza... outro assunto...) culminou em relógios atômicos com precisão de bilionésimos de segundo... mas que diabos são bilionésimos de segundo?!?<br />As vezes a gente não percebe a passagem de horas, dias e até anos, como é que eu vou saber o que é um bilionésimo de segundo?! Pra que serve?<br />Certamente tem suas aplicações, sobretudo em ciência, coisas de altíssima tecnologia e afins. Eu até saberia citar algumas aplicações, mas definitivamente não vem ao caso.<br />Penso que até mesmo o mais leigo, mesmo aquele que não tem a menor idéia do que significa a freqüência do átomo de Césio, pode tirar alguma coisa do relógio atômico: a precisão cada vez maior, que mede infinitésimos cada vez menores de tempo, deixa claro que, pra nós mortais, ele é contínuo. Mesmo que a física quântica insista nos quanta, na passagem discreta do tempo, pra percepção humana ele é e sempre vai ser contínuo!<br />Sabe a diferença entre contínuo e discreto, né?!<br />É como uma torneira. Se você abre só um pouquinho e ela fica gotejando, você consegue contar uma, duas, três, quatro gotas... É discreto. Abrindo mais, o fluxo passa a ser constante, você passa a não ser mais capaz de distinguir pequenas porções. É contínuo.<br />As vezes a gente enche baldes, as vezes a gente enche um copo e bebe e as vezes a gente deixa ir pelo ralo mais, muito mais do que deveria, mas é assim o tempo.<br />Sem divisões naturais. Sempre tempo de crescimento, sempre tempo de aprendizagem.<br /><br /><br /><br /><br /><br />Oração ao Tempo (Caetano Veloso)<br /><br /><br />És um senhor tão bonito<br />Quanto a cara do meu filho<br />Tempo tempo tempo tempo<br />Vou te fazer um pedido<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />Compositor de destinos<br />Tambor de todos os rítmos<br />Tempo tempo tempo tempo<br />Entro num acordo contigo<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />Por seres tão inventivo<br />E pareceres contínuo<br />Tempo tempo tempo tempo<br />És um dos deuses mais lindos<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />Que sejas ainda mais vivo<br />No som do meu estribilho<br />Tempo tempo tempo tempo<br />Ouve bem o que te digo<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />Peço-te o prazer legítimo<br />E o movimento preciso<br />Tempo tempo tempo tempo<br />Quando o tempo for propício<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />De modo que o meu espírito<br />Ganhe um brilho definido<br />Tempo tempo tempo tempo<br />E eu espalhe benefícios<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />O que usaremos prá isso<br />Fica guardado em sigilo<br />Tempo tempo tempo tempo<br />Apenas contigo e comigo<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />E quando eu tiver saído<br />Para fora do teu círculo<br />Tempo tempo tempo tempo<br />Não serei nem terás sido<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />Ainda assim acredito<br />Ser possível reunirmo-nos<br />Tempo tempo tempo tempo<br />Num outro nível de vínculo<br />Tempo tempo tempo tempo...<br /><br />Portanto peço-te aquilo<br />E te ofereço elogios<br />Tempo tempo tempo tempo<br />Nas rimas do meu estilo<br />Tempo tempo tempo tempo...Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-55391794183195873072008-03-09T20:34:00.001-07:002008-03-09T20:50:39.675-07:00Eu hoje joguei tanta coisa fora...Ainda estou no meio da mudança...<br />Me mudei no dia 8 de janeiro, se não me engano, mas ainda não terminei de arrumar minhas coisas.<br />Não paro em casa e ainda por cima inventei de construir minha cama e meus móveis.. Pra que, né?! Tá indo pra dois meses aqui e nada de terminar de arrumar minhas coisas!<br />Consegui mexer um pouquinho em algumas caixas de papelão e já rolou o que o Herbert canta de uma maneira muito deliciosa: "joguei tanta coisa fora, vi o meu passado passar por mim... a casa fica bem melhor assim..."<br />Resovi fazer isso com o blog também.<br />Apaguei alguns posts que não fazem mais o mínimo sentido. Foram escritos em momentos muito depressivos e não estavam contribuindo pro clima atual do blog e da minha vida!<br />Ainda parafraseando o Herbert, eu tô mais é querendo arrastar alguém, meu chaverinho, pra gravidade lunar onde o homem flutua!<br />E, na verdade, acho que nem precisa... Eu já tenho me sentido nas nuvens!Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-41571024574907121222008-03-03T18:38:00.000-08:002008-03-05T06:26:17.811-08:00O que seria de nós sem os chaveiros?<div>Samê já tá de volta por aqui há uns 3 meses... Antes disso passou um ano e 2 meses no Japão! E antes de ele ir pra lá, pedi que me mandasse um par daquelas meias japonesas, sabe? Daquelas que servem como uma luva, literalmente... Tem os dedinhos e tal... </div><div>Prometeu que o faria, mas não cumpriu exatamente...</div><div>Só me entregou pessoalmente, semana passada, um ano e meio depois!!! </div><div>Mas tudo bem... Pelo menos ele (o Samê) tá por aqui, a Case Maker tem tudo pra decolar graças a ele e eu agora tenho minhas meias japonesas!</div><div>Mas ele trouxe também um chaveiro. Que fora o fato de ser japonês, não tem nada demais... Nada de muito diferente do que qualquer um poderia encontrar facilmente numa volta pequena pela 25 de Março. </div><div>Veio bem a calhar! Dias antes havia me irritado com o chaveiro do Fubanga (pros desinformados, Funbanga é meu carro... Um uninho branco que agora tem teto solar!) e estava andando só com a chave... Só a chave mesmo, ela sozinha, sem chaveiro nenhum! </div><div>Como é desconfortável a sensação de andar com uma chave sem chaveiro! </div><div>Parece óbvio, inevitável e iminente perdê-la!</div><div>Como não podia deixar de ser, tracei mais um daqueles paralelos transcedentais: o que seria de nós sem os chaveiros?</div><div>Falo agora dos chaveiros da nossa vida!</div><div>Tá... Eu sei... A analogia parece ridícula, mas eu explico:</div><div>As coisas simplesmente não funcionariam sem suas chaves!</div><div>Não se entraria em casa, nem tampouco se saria de casa com tranquilidade. O carro não ligaria, e não daria pra trancar nada no armário... E o que seriam dos documentos importantíssimos que ficam guardadinhos naquela primeira gaveta da mesa, a gaveta que tem chave? Até mesmo cofres tem chaves, mesmo que nos mais modernos elas sejam eletrônicas!</div><div>E como seria fazer um "número dois" sem trancar a a porta?</div><div>E nossa vida nao tem uma serie de chaves? Muitas portas pra abrir e pra trancar... E muitos motores pra por pra funcionar!</div><div>Agora imagine essas chaves sem seus chaveiros! </div><div>Os chaveiros muitas vezes nos impedem de perder as chaves e muitas vezes nos ajudam a acha-las!</div><div>Tem uma razão bem explícita pra eu ter chegado a tal analogia: tudo indica que, há pouco mais de um mês oficialmente, encontrei meu chaveiro.</div><div><br /></div><div><br /></div>Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-59873162368900156232007-08-18T08:29:00.001-07:002007-08-18T08:45:04.268-07:00Olhaaa!!Tá bom, eu sei... Exagerei...<br />Um tempo atrás comentei aqui que sempre que escrevo tenho a intenção escondida, que não é uma segunda intenção, de me dirigir a alguém especificamente, mas que eu, por qualquer que seja a razão, prefiro deixar subentendida!<br />No post anterior quis ser mais direto sem deixar clara essa intenção e acabei exgerando na camuflagem...<br />A idéia era algo tipo:<br /><br />"Eu gosto tanto de você<br />Que até prefiro esconder<br />Deixo assim ficar subentendido<br />Como uma idéia que existe na cabeça<br />E não tem a menor obrigação de acontecer"<br /><br /><em>(Apenas mais uma de amor, Lulu Santos)</em><br /><br />Já percebeu que a linguagem tá menos rebuscada dessa vez?! Pois é... Dessa vez é pra deixar bem claro... As vésperas de completar 27 anos não há mais por que esconder certas certezas, já que são certezas.<br /><br />Sem querer, mas com uma enorme sabedoria daquelas que as mulheres frequentemente tiram sei lá de onde, minha amiga mais 'boca aberta' de todas, Sra Pezzi, matou a charada do último post! Tudo se resume ao verso, não coincidentemente também do Lulu, que coloquei no fim e que vai aqui novamente:<br /><br />"Mas o teu amor me cura<br />De uma loucura qualquer<br />É encostar no teu peito<br />E se isso for algum defeito<br />Por mim tudo bem..."<br /><br />Preciso citar nomes?!Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-16975725336641593902007-05-24T19:01:00.000-07:002007-05-24T19:55:22.463-07:00Johnny, Jack, Joe e Newton...Meu grande amigo Chico agora só toma Black e eu já fui autorizado pelo meu outro grande amigo, Zé, a chamar o Jack de Joe... Estamos bem na cena, eu e Chico...<br />Infelizmente não nos vemos mais com a frequência que eu gostaria... Certamente as conversas teriam evoluído tanto quanto estamos evoluindo pessoalmente. E seria interessante neste momento dividir com ele uma angústia que me acompanha desde os áureos tempos de IFGW: estaremos sempre relegados à mecânica clássica!<br />Nossos sentidos só conseguem acompanhá-la. Não são capazes de experimentar as proporções reativísticas nem as quânticas.<br />Do ponto de vista científico isso é péssimo! Pense na dificuldade que teremos, assim sendo, de entender por completo esses fenômenos!<br />Mas prefiro enxergar o lado bom... Isso pode ser uma caminho para nossa tão sonhada receita do viver!<br />Não que eu queira que exista uma receita que determine estritamente nossos passos e os acontecimentos da vida ou do mundo ou coisa que o valha... Seria tudo muito previsível e chato!<br />Mas podemos aprender alguma lições e com isso, algumas direções...<br />Me passam pela cabea agora duas coisas. Em nosso mundinho newtoniano há necessarimente causa e consequência! Não importa o quando tentemos medir nossos atos, eles terão consequências... E raras são as oportunidades em que temos controle sobre elas.<br />Também me ocorre a terceira lei de Newton: Para cada ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade.<br />É isso... Dissecar esse assunto assim, sem pssibilidade de discussão é como explicar piada. Não tem a mínima graça!<br />Confessei tempos atrás que meus posts têm sempre um direcionamento.<br />Além da função primeira e notória de estimular em todos os que venham a ler um exercício intelectual sobre temas inerentes à existencia humana e às relações interpessoais, é comum ter implícita uma mensagem pra alguém, especificamente... E, sinceramente, se eu tiver que detalhar vou acabar tomando a atitude que pensei tomar por alumas vezes hoje...<br />É... Tô puto mesmo... E com saudade do Joe...<br /><br />"É uma pena eu não ser burro<br />Assim eu não sofria tanto<br />Ah... Mas essa noite eu vou dormir<br />Só pra variar..."Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-45950774260695182272007-04-10T20:25:00.000-07:002007-04-11T08:45:44.629-07:00100% de aproveitamentoPost rapidinho....<br />Só pra contar que continuo com 100% de aproveitamento!<br />Pra quem não conhece, essa "inside joke" surgiu quando passei no vestibular da PUCC, diga-se de passagem, em primeiro lugar na opção (Comunicação Social-Publicidade e Propaganda)!<br />Era meu terceiro vestibular e minha terceira aprovação.<br />Agora a peleja é outra!<br />Como tenho cantado por aí, falando de mim mesmo:<br />"Ele aprendeu a beber<br />Deixou o cabelo crescer<br />E decidui trabalhar"<br />E na primeira entrevista, bingo! Contratado!<br />100% de aproveitamento...Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-1175526120393417292007-04-02T06:44:00.000-07:002007-04-02T08:16:35.260-07:00De Bill à Nick NaylorDemorei pra postar, eu sei.....<br />Não... Não foi por falta do que escrever! Eu sempre tenho o que contar, do que reclamar...<br />E agora, depois de tanto tempo, o problema é que é tanta coisa que não sei o que escrever...<br />Este blog começou como uma maneira de organizar as idéias. As vezes há tantas coisas circulando na massa cinzenta que é necessário um meio físico de fixação. Senão as idéias se perdem facilmente, em meios às preopupações e obrigações diárias. Obviamente que no meu caso é mais fácil elas se perderem em meio às minhas viagens...<br />Escrever me ajudou a organizar e diagramar as idéias. Usei muitas vezes esse espaço pra desabafar, pra transmitir alguma coisa... Mas a maior utilidade dele foi dar direcionamento ao raciocínio e às ações em temas pessoais e interpessoais, mesmo que não tenha ficado explicitos nos textos. E foi mesmo muito bom! E era isso que me motivava a escrever de novo...<br />Hoje, não... Hoje, agora, enquanto escrevo, estou desiludido com relação ao poder do blog.. Estou escrevendo por escrever, por falta do que fazer, porque alguém, nesse ínterim, disse que sentia falta dos meus textos... (Quem sabe acabo redescobrindo a utilidade disso aqui?)<br />Quem me conhece sabe o quanto sou mal-humorado e o quanto isso está enraizado na minha personalidade. Sabe também da influência desse mal-humor na minha maneira de encarar as coisas e nas minhas tomadas de decisões... Mas não é o caso agora, embora possa parecer...<br />Eu estou é cansado... Cansado de tudo!<br />Não ocorreu UMA coisa que me deixou assim... São pequenas coisas acumuladas me fazem crer que nasci no planeta errado! Talvez devesse ter nascido em Kripton...<br /><br />"(...) Take my favorite superhero, Superman. Not a great comic book. Not particularly well-drawn. But the mythology... The mythology is not only great, it's unique. Now, a staple of the superhero mythology is, there's the superhero and there's the alter ego. Batman is actually Bruce Wayne, Spider-Man is actually Peter Parker. When that character wakes up in the morning, he's Peter Parker. He has to put on a costume to become Spider-Man. And it is in that characteristic Superman stands alone. Superman didn't become Superman. Superman was born Superman. When Superman wakes up in the morning, he's Superman. His alter ego is Clark Kent. His outfit with the big red "S", that's the blanket he was wrapped in as a baby when the Kents found him. Those are his clothes. What Kent wears - the glasses, the business suit - that's the costume. That's the costume Superman wears to blend in with us. Clark Kent is how Superman views us. And what are the characteristics of Clark Kent. He's weak... he's unsure of himself... he's a coward. Clark Kent is Superman's critique on the whole human race.(...)"<br /><br /><div align="right"><em>Bill, at Kill Bill Vol. II</em></div><br /><div align="left">As antinomias humanas, embora fascinantes, me cansam! </div><div align="left">Em momentos como esse, nessa comum manhã de segunda, estou de acordo com Marvin, The Martian.</div><div align="left">Os seres humanos são muito voláteis! Não me incomoda tanto sua fraqueza ou insegurança, isso é compreensível e é onde está um pouco da graça da vida: lutar contra isso! Mas a volatilidade é dureza! </div><div align="left">Que fique clara a diferença que vejo entre inconstância e volatilidade! Uma das possíveis definições de "volátil" nos dicionários é "inconstante", mas insisto na minha definição. Nada nos impede de sermos inconstantes. Esse comportamento faz parte da definição de ser humano. Posso ter uma idéia melhor daqui à pouco e tentar concretiza-la! Sempre lutando contra minhas fraquezas, minhas inseguranças, meus medos... Mas a inconstância passiva dói! A inconstância aliada à fraqueza e à insegurança, com ausência de objetivos e de convicções... É isso que eu chamo de volatilidade!</div><div align="left">Bom... Como diz Nick Naylor em "Obrigado Por Fumar", temos que fazer nossas próprias escolhas...</div>Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-34335096.post-1167240726479086032006-12-27T09:32:00.000-08:002006-12-27T09:36:58.476-08:00Bring it on, baby!Tá acabando... Enfim... Até que enfim!<br />E pra provar que, diferentemente de para a maioria das pessoas, me saltam mais aos olhos os carimbos do lado direito da cabeça, digo que o saldo foi positivo!<br />Tenho infinitos motivos pra praguejar e pra querer esquecer 2006, mas os poucos motivos para agradecer, por seus valores incomensuráveis, salvam a reputação do ano que se vai!<br />Não vou desejar isso ou aquilo pra 2007... As mudanças mais significativas já foram providenciadas! Coisas boas vão acontecer, ruins provavelmente também...<br />Em vez de desejos, vou fazer promessas!<br />Prometo não baixar a bola! É isso!<br />Já dizia o poeta: "'Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo!"<br />Prometo fazer o impossível pra entender os defeitos e os erros das pessoas e para admitir os meus!<br />E é por aí... Nunca fui muito bom com esse tipo de coisa...<br />Como já deve ter ficado claro, esse será o último post do ano... Não era pra ser, mas por inesperadas intempéries, o penúltimo ficou de lado... Deveria ter sido publicado dia 25 de Dezembro, e o é hoje!<br />Um texto cujo autor, grande amigo querido, me foi uma das coisas boas de 2006.<br />Publicado no Correio popular de 23/12/2006.<br /><br /><strong>Saúde e Paz</strong><br /><em>(José Roberto Martins)</em><br /><em></em><br />Apesar de todos os pesares, é Natal. Apesar de milhões de motivos para angústia, revolta, decepção e estupefação, é Natal.<br />É tempo, então, de trégua. De dar um tempo. Esquecer ódios, desavenças, mensalões, sanguessugas, a tentativa institucionalizada do congresso de assaltar o país, esquecer que, enquanto alguns passam o ano consertando brinquedos para dar às crianças, outros matam crianças!...<br />Quando comecei a escrever esta crônica fiz um pacto comigo mesmo. Quase jurei escrever apenas coisas de amor, de alegria, espírito de servir, de boa vontade, mas, como está difícil!...<br />Como é difícil desarmar o espírito quando se vê um presidente dizer com a maior desfaçatez, assumindo uma expressão beatífica, que respeita a autonomia do Congresso, ridicularizando o povo que lhe dá — pasmem — 71% de aprovação!<br />Ah, povo! Pobre povo, que elege os gângsteres do legislativo, os cínicos do Executivo e acha que a culpa nunca é do seu candidato!<br />Nunca, numa época de Natal, o país viveu o que vive: um tempo de maldições! Gente boa e equilibrada rogando pragas de arrepiar sobre as costas da classe política. Pragas que, se pegarem, não vão deixar ninguém para contar a história.<br />As abantesmas que o Brasil elegeu mostraram que realmente não passam disso, fantasmas que pretendem defender uma democracia nebulosa que garante a esses mastins carne tenra para suas presas.<br />Pois, apesar de tudo, é Natal e para um número imenso de brasileiros é hora de elevar o pensamento a Deus, hora de chamar o vizinho de irmão e de perdoar os inimigos.<br />Nesse conjunto, não se encaixam os lobos que abandonaram definitivamente a pele de cordeiro, assim como a serpente troca de couro. A serpente, entretanto, é mais digna: jamais deixou de ser serpente!<br />Fico triste ao escrever estas tristezas! Não posso, porém, complacente, fingir que nada está acontecendo e só falar das luzes do Natal!<br />Dito, pois, o que precisava ser dito, quero desejar a todos um Natal de paz, alegria e saúde. Que a união seja forte, os abraços calorosos e os beijos estalados. Que os brindes sejam os mais sinceros e que cada “Feliz Natal” dito, venha do fundo do coração. Que a amizade se renove, que os dissabores sejam esquecidos e que os dias amanheçam sempre radiosos, ainda que esteja chovendo.<br />Que a vida consiga colocar no rosto de cada um, o melhor dos sorrisos.<br />Feliz Natal!<br /><br /><em><strong>José Roberto Martins</strong> é radialista e professor<br /></em><br /><br />2007 ? Bring it on, baby!<br /><br />FELIZ ANO NOVO PRA TODOS!Gui Pignatahttp://www.blogger.com/profile/10168446720732508319noreply@blogger.com1