antinomia

...usado como sinônimo de paradoxo ou como uma classe especial de paradoxos: os resultantes de uma contradição entre duas proposições, em que cada uma delas é racionalmente defensável. Impulsionados pelas múltiplas contradições que julgamos racionais, sendo sempre mais ou menos passionais, somos nós ANTINOMIA.

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Ex-futuro físico, publicitário metido a músico. Um cara que curte, toca e canta rock e que tem vivido de escrever.

Wednesday, December 27, 2006

Bring it on, baby!

Tá acabando... Enfim... Até que enfim!
E pra provar que, diferentemente de para a maioria das pessoas, me saltam mais aos olhos os carimbos do lado direito da cabeça, digo que o saldo foi positivo!
Tenho infinitos motivos pra praguejar e pra querer esquecer 2006, mas os poucos motivos para agradecer, por seus valores incomensuráveis, salvam a reputação do ano que se vai!
Não vou desejar isso ou aquilo pra 2007... As mudanças mais significativas já foram providenciadas! Coisas boas vão acontecer, ruins provavelmente também...
Em vez de desejos, vou fazer promessas!
Prometo não baixar a bola! É isso!
Já dizia o poeta: "'Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo!"
Prometo fazer o impossível pra entender os defeitos e os erros das pessoas e para admitir os meus!
E é por aí... Nunca fui muito bom com esse tipo de coisa...
Como já deve ter ficado claro, esse será o último post do ano... Não era pra ser, mas por inesperadas intempéries, o penúltimo ficou de lado... Deveria ter sido publicado dia 25 de Dezembro, e o é hoje!
Um texto cujo autor, grande amigo querido, me foi uma das coisas boas de 2006.
Publicado no Correio popular de 23/12/2006.

Saúde e Paz
(José Roberto Martins)

Apesar de todos os pesares, é Natal. Apesar de milhões de motivos para angústia, revolta, decepção e estupefação, é Natal.
É tempo, então, de trégua. De dar um tempo. Esquecer ódios, desavenças, mensalões, sanguessugas, a tentativa institucionalizada do congresso de assaltar o país, esquecer que, enquanto alguns passam o ano consertando brinquedos para dar às crianças, outros matam crianças!...
Quando comecei a escrever esta crônica fiz um pacto comigo mesmo. Quase jurei escrever apenas coisas de amor, de alegria, espírito de servir, de boa vontade, mas, como está difícil!...
Como é difícil desarmar o espírito quando se vê um presidente dizer com a maior desfaçatez, assumindo uma expressão beatífica, que respeita a autonomia do Congresso, ridicularizando o povo que lhe dá — pasmem — 71% de aprovação!
Ah, povo! Pobre povo, que elege os gângsteres do legislativo, os cínicos do Executivo e acha que a culpa nunca é do seu candidato!
Nunca, numa época de Natal, o país viveu o que vive: um tempo de maldições! Gente boa e equilibrada rogando pragas de arrepiar sobre as costas da classe política. Pragas que, se pegarem, não vão deixar ninguém para contar a história.
As abantesmas que o Brasil elegeu mostraram que realmente não passam disso, fantasmas que pretendem defender uma democracia nebulosa que garante a esses mastins carne tenra para suas presas.
Pois, apesar de tudo, é Natal e para um número imenso de brasileiros é hora de elevar o pensamento a Deus, hora de chamar o vizinho de irmão e de perdoar os inimigos.
Nesse conjunto, não se encaixam os lobos que abandonaram definitivamente a pele de cordeiro, assim como a serpente troca de couro. A serpente, entretanto, é mais digna: jamais deixou de ser serpente!
Fico triste ao escrever estas tristezas! Não posso, porém, complacente, fingir que nada está acontecendo e só falar das luzes do Natal!
Dito, pois, o que precisava ser dito, quero desejar a todos um Natal de paz, alegria e saúde. Que a união seja forte, os abraços calorosos e os beijos estalados. Que os brindes sejam os mais sinceros e que cada “Feliz Natal” dito, venha do fundo do coração. Que a amizade se renove, que os dissabores sejam esquecidos e que os dias amanheçam sempre radiosos, ainda que esteja chovendo.
Que a vida consiga colocar no rosto de cada um, o melhor dos sorrisos.
Feliz Natal!

José Roberto Martins é radialista e professor


2007 ? Bring it on, baby!

FELIZ ANO NOVO PRA TODOS!

Thursday, December 21, 2006

Filho da PUCC

Foram 8 anos na Unicamp... Não foram 8 longos anos, não... Parece que foi ontem que entrei!
E desde que entrei foram 2 anos e meio estudando física, 1 semestre de russo, mais um vestibular, desta vez com direito a prova de aptidão, e aí os derradeiros 5 anos no Instituto de Artes, Departamento de Música.
Tá bom?!
Não... Quero mais!
Nos dias 1 e 2 deste mês passei mais uma vez por aquela maratona outrora assustadora. Desta vez o objetivo era Comunicação Social: Publicidade e Propaganda na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
No dia 16 saiu o resultado...
Não vou mentir... Tinha praticamente certeza de que tinha passado. O que amedrontava e me fazia cético por defesa eram os comentários do tipo "até parece que alguém que passou duas vezes na Unicamp não vai passar na Pucc"...
Aumenta a pressão! As pessoas também tinham certeza!!! E se eu não passasse?!?! E ainda ía ter que aguentar a Viola.. Ai, ai, ai...
Qual não foi minha supresa quando, depois de 5 anos sem escrever uma redação de vestibular, 8 anos sem estudar matérias como geografia e história e os últimos 5 também sem resolver sequer um probleminha de matemática, concorrendo com quem havia acabado de sair do Ensino Médio e/ou cursinho, alguns com a nota do ENEM pra ajudar, vi que fui o primeiro colocado entre os candidatos à Publicidade e Propaganda.
É... Não somos sempre antinomia...

Friday, December 08, 2006

Formatura

É isso aí... Enfim, depois de 8 anos na minha amada Unicamp, eis que posso me considerar formado!
Ainda falta o diploma, mas já fechei! Meu CPF (coeficiente de progressão futuro) é 1 (hum), ou seja, 100% do curso! E arranquei do Mauricião um 5,4, BEM acima do 5,0 que ele disse que eu precisava!
Mas será posso mesmo me considerar formado?
Formatura me lembra fôrma. Fôrma me lembra bolo.
E aí parece que entrei na universidade como quando se coloca um bolo pra assar, ainda uma massa disforme... E depois de um tempo é só tirar do forno que ele tá lá, prontinho, formado!
E aí, por mais belo e delicioso que seja, além de esfriar depois de um tempo, será dilacerado, picado em pedacinhos, mastigado e engolido! Sabemos bem o que o bolo vira no fim do processo...
Eu passo longe dessa analogia!
A Universidade me foi e sempre será um templo de sabedoria, de borbulhar de idéias e pensamentos. Não é possível acreditar que se sai de uma universidade ‘formado’! Sai-se, sim, com o universo todo pela frente! Prático, de idéias, de busca por novos caminhos práticos e novas idéias, de atuação e reflexão...
A idéia é evoluir e ir me formando, situação na qual cabe o gerundismo, ao longo da vida e da carreira.
A formação e transformação de convicções e preconceitos sobre a realização artística nunca será, para mim, sedentária!
Nossa cultura e principalmente nossa indústria cultural precisa do pensamento reflexivo e da atuação consciente e pode contar comigo, mesmo que no underground.


CONVITE
'Formatura' dia 28 de Fevereiro de 2007.
Auditório do Instituto de Artes - IA / Unicamp
Rua Elis Regina, 50
Cidade Universitária "Zeferino Vaz"
Barão Geraldo, Campinas, SP