antinomia

...usado como sinônimo de paradoxo ou como uma classe especial de paradoxos: os resultantes de uma contradição entre duas proposições, em que cada uma delas é racionalmente defensável. Impulsionados pelas múltiplas contradições que julgamos racionais, sendo sempre mais ou menos passionais, somos nós ANTINOMIA.

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Ex-futuro físico, publicitário metido a músico. Um cara que curte, toca e canta rock e que tem vivido de escrever.

Sunday, March 09, 2008

Eu hoje joguei tanta coisa fora...

Ainda estou no meio da mudança...
Me mudei no dia 8 de janeiro, se não me engano, mas ainda não terminei de arrumar minhas coisas.
Não paro em casa e ainda por cima inventei de construir minha cama e meus móveis.. Pra que, né?! Tá indo pra dois meses aqui e nada de terminar de arrumar minhas coisas!
Consegui mexer um pouquinho em algumas caixas de papelão e já rolou o que o Herbert canta de uma maneira muito deliciosa: "joguei tanta coisa fora, vi o meu passado passar por mim... a casa fica bem melhor assim..."
Resovi fazer isso com o blog também.
Apaguei alguns posts que não fazem mais o mínimo sentido. Foram escritos em momentos muito depressivos e não estavam contribuindo pro clima atual do blog e da minha vida!
Ainda parafraseando o Herbert, eu tô mais é querendo arrastar alguém, meu chaverinho, pra gravidade lunar onde o homem flutua!
E, na verdade, acho que nem precisa... Eu já tenho me sentido nas nuvens!

Monday, March 03, 2008

O que seria de nós sem os chaveiros?

Samê já tá de volta por aqui há uns 3 meses... Antes disso passou um ano e 2 meses no Japão! E antes de ele ir pra lá, pedi que me mandasse um par daquelas meias japonesas, sabe? Daquelas que servem como uma luva, literalmente... Tem os dedinhos e tal...
Prometeu que o faria, mas não cumpriu exatamente...
Só me entregou pessoalmente, semana passada, um ano e meio depois!!!
Mas tudo bem... Pelo menos ele (o Samê) tá por aqui, a Case Maker tem tudo pra decolar graças a ele e eu agora tenho minhas meias japonesas!
Mas ele trouxe também um chaveiro. Que fora o fato de ser japonês, não tem nada demais... Nada de muito diferente do que qualquer um poderia encontrar facilmente numa volta pequena pela 25 de Março.
Veio bem a calhar! Dias antes havia me irritado com o chaveiro do Fubanga (pros desinformados, Funbanga é meu carro... Um uninho branco que agora tem teto solar!) e estava andando só com a chave... Só a chave mesmo, ela sozinha, sem chaveiro nenhum!
Como é desconfortável a sensação de andar com uma chave sem chaveiro!
Parece óbvio, inevitável e iminente perdê-la!
Como não podia deixar de ser, tracei mais um daqueles paralelos transcedentais: o que seria de nós sem os chaveiros?
Falo agora dos chaveiros da nossa vida!
Tá... Eu sei... A analogia parece ridícula, mas eu explico:
As coisas simplesmente não funcionariam sem suas chaves!
Não se entraria em casa, nem tampouco se saria de casa com tranquilidade. O carro não ligaria, e não daria pra trancar nada no armário... E o que seriam dos documentos importantíssimos que ficam guardadinhos naquela primeira gaveta da mesa, a gaveta que tem chave? Até mesmo cofres tem chaves, mesmo que nos mais modernos elas sejam eletrônicas!
E como seria fazer um "número dois" sem trancar a a porta?
E nossa vida nao tem uma serie de chaves? Muitas portas pra abrir e pra trancar... E muitos motores pra por pra funcionar!
Agora imagine essas chaves sem seus chaveiros! 
Os chaveiros muitas vezes nos impedem de perder as chaves e muitas vezes nos ajudam a acha-las!
Tem uma razão bem explícita pra eu ter chegado a tal analogia:  tudo indica que, há pouco mais de um mês oficialmente, encontrei meu chaveiro.